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Câmara de Contenda suspende investigações contra o prefeito Mostarda

Mostarda foi eleito para prefeito de Contenda em novembro de 2020. Foto: Arquivo/O Regional

Em novembro, legislativo de Contenda havia aprovado afastamento temporário do prefeito Mostarda e secretários, decisão que foi suspensa pela Justiça. Nesta semana, a câmara decidiu também suspender as atividades da CPI, em razão do encaminhamento do processo para órgãos externos.

 

Estão temporariamente suspensas as apurações da Comissão de Investigação e Processante da câmara de Contenda quanto a supostas irregularidades na administração do prefeito Antônio Adamir Digner, o Mostarda. A decisão foi aprovada pelo legislativo na última segunda-feira (06).

A suspensão das atividades da comissão, em razão do encaminhamento do processo para o Ministério Público (MP) e para o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), após aprovação em reunião da comissão na segunda, foi posteriormente aprovada também em plenário na sessão legislativa ordinária por 6 votos a 2. Assim, os trabalhos estão suspensos temporariamente até que haja manifestação dos órgãos externos (MP e TCE-PR).

A comissão havia sido constituída em outubro após denúncia quanto a supostos atos de improbidade administrativa. No dia 17 de novembro, a câmara aprovou o afastamento de Mostarda, do chefe de gabinete, Abrilino Fernandes Gomes, do secretário de Governo, Emanoel de Souza e Silva, da secretária de Finanças, Simone Polak Silva, e da secretária de Promoção e Assistência Social, Ângela Mayer de Souza Digner, pelo prazo de 60 dias úteis.

O ato se deu para apuração de possíveis irregularidades, com indícios de nepotismo, utilização de bens públicos para a realização de atividade privada e trabalho particular em horário de expediente, ameaça a vereadores e funcionários do poder legislativo e suposta irregularidade em locação de imóvel. Porém, no dia 20, a juíza Bianca Bacci Bisetto, da Comarca da Lapa, concedeu liminar em favor do prefeito, que retornou ao cargo.

Mostarda se defende afirmando que não há nepotismo nas contratações e que elas têm embasamento legal. Já quanto a locação de um barracão para a Secretaria de Obras, Viação e Serviços Urbanos, cita que uma dispensa de licitação foi realizada e um novo local foi contratado sem qualquer indicação ou direcionamento, ficando isto a cargo da comissão avaliadora; disse que oito imóveis foram analisados. Segundo o prefeito, o imóvel pertence aos tios da secretária de Finanças, mas que não integrava a comissão de avaliação e nem do processo de contratação, sendo esta de responsabilidade única das secretarias de Obras, de Agricultura, Educação e de Administração.



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