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Cadê nossa energia?

Energia elétrica, isso mesmo, o título do nosso editorial da semana reproduz uma indagação que é feita frequentemente pela população das cidades da região. Um dia sim e, praticamente, outro também, há queda de energia nas cidades, bairros e comunidades rurais. Comércios param, empresas, indústrias e agricultura perdem produtividade e no final todos somam prejuízos. Quem paga a conta? A Copel não.

Por sinal, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) vem sendo noticiada como a melhor empresa de fornecimento de energia elétrica do país. Esse título não condiz com a realidade local. Algo precisa ser feito e é aí que entra nossa representação política institucional. Por exemplo, quantos deputados obtiveram votos em Piên, Agudos do Sul, Quitandinha, Rio Negro, Campo do Tenente, Mandirituba e Tijucas do Sul nas últimas eleições? E quantos desses são da chamada base aliada do governador? Curiosamente, não vemos e nem ouvimos ninguém se manifestando, cobrando ou apresentando proposta para resolver o problema da falta de energia elétrica na nossa região.

Não é possível que em pleno século XXI e estando a menos de 100 quilômetros da capital do estado tenhamos que conviver com esse problema. Mais ainda, todos os nossos municípios são considerados integrantes da Região Metropolitana de Curitiba. Mas é a região metropolitana que ainda não pode aposentar “da luz de vela e do lampião”.

O desenvolvimento e o sucesso econômico de uma cidade ou de uma região estão ligadas diretamente à qualidade de infraestrutura que ela oferece. Quem, em sã consciência, vai investir num local onde a energia elétrica ainda não está totalmente garantida? Fica a pergunta.

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