Seguindo a orientação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), os municípios estão disponibilizando doses da vacina apenas para os grupos prioritários, que são crianças a partir dos nove meses e adultos até os 59 anos, além de pessoas que forem viajar para áreas de risco da doença. A vacinação deve ocorrer em, pelo menos, 10 dias antes da viagem.
Em Agudos do Sul, muitas pessoas têm procurado as unidades de Saúde a fim de obter informações sobre a doença, bem como ser imunizadas. “Somente neste mês, foram aplicadas aproximadamente 70 doses da vacina”, conta a coordenadora da vigilância no município, Lucinéia de Camargo.
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Quitandinha, Mirelly Zetychi, relata que a procura pela vacina no município também vem sendo alta. “Recebemos a orientação do Estado para não fazer campanha de vacinação, apenas direcionar as vacinas para o público alvo. Aqui, está tendo muita procura, principalmente por aqueles que vão viajar para outras estados”, explicou a profissional, apontando ainda sobre o trabalho realizado junto aos munícipes. “Estamos realizando informativos sobre a doença nas unidades de saúde, esclarecendo todas as dúvidas em relação à doença”, finalizou.
Macacos – Outro fator relacionado à febre amarela é a morte de macacos. Porém, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, estes animais não transmitem a doença, sendo também vulneráveis ao vírus, assim como os humanos, ou seja, adquirem a febre amarela da mesma forma que as pessoas, por meio da picada de mosquitos transmissores infectados. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus, enquanto que no meio urbano, a transmissão se dá por meio do mosquito Aedes aegypti. Caso a população encontre macacos mortos ou doentes, deve contatar imediatamente o serviço de saúde do município.