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Bolsa Família atende mais de três mil casos em extrema pobreza na região

Programa federal tem grande impacto para a região. Prefeituras buscam dar maior assitência às famílias. Foto: Ana Nascimento/MDSAA fome e a pobreza são ainda um cenário muito presente em milhares de lares em todo o país, inclusive na região. Para minimizar os efeitos deste panorama, o governo federal implantou nos últimos anos programas sociais, entre eles o Bolsa Família, que auxilia os moradores que vivem em situação de vulnerabilidade social.

De acordo com números do Ministério da Cidadania, referentes ao último mês de novembro, este programa beneficiou 9.786 famílias nos dez municípios da região, sendo que este amparo financeiro tirou 3.224 famílias da situação de extrema problema. A taxa de cobertura do público alvo tem os maiores percentuais em Agudos do Sul e Tijucas do Sul, enquanto Piên e Quitandinha têm os menores índices de pessoas atendidas.

Entre os requisitos a serem cumpridos pelos moradores está renda mínima de até R$ 89,00 por pessoa para casais e de R$ 178,00 por pessoa para quem tem filhos. “As famílias procuram o Cras e fazem o cadastro com as informações necessárias. Posteriormente, uma equipe da prefeitura vai até a residência e avalia os fatos relatados. No entanto, a aprovação ou não do benefício depende do governo federal, que tem sido exigente na liberação e, posteriormente, na fiscalização”, detalha a coordenadora do Bolsa Família em Agudos do Sul, Jennifer Nogueira Bueno, onde o programa tem taxa de cobertura de 103%. “Estamos acima do limite de 100% porque as pessoas beneficiadas passam a residir em outro município e não atualizam o endereço”, justifica.

Em Quitandinha, a equipe da Assistência Social realiza todo o acompanhamento das famílias beneficiárias do programa. “São verificadas as condições de saúde e de educação, em que as crianças passam por pesagem e têm a frequência escolar verificada”, relata a assistente social do município, Neiva Bonapace. Com 33% de cobertura do público-alvo, a equipe defende que os números estão defasados devido a última atualização do Censo ser de 2010. “Muitas famílias obtiveram empregos e passaram a não precisar mais do benefício, estando assistidas em outros programas. Mesmo assim, todo trabalho de campo é feito semanalmente para garantir a assistência básica das pessoas que necessitam deste apoio, tanto é que os nossos índices complementares estão acima das médias nacionais”, salienta.

As prefeituras também reforçam que têm buscado meios de proporcionar mecanismos para que as famílias mudem de vida, sendo este benefício apenas um aporte momentâneo. Para tanto, são disponibilizados cursos gratuitos e prestado auxílio na disponibilização de vagas no mercado de trabalho.

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