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Batalha contra o mosquito

Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue/Foto: DivulgaçãoNesta semana, o ministro da saúde no Brasil, Marcelo Castro, declarou que estamos perdendo a batalha contra o mosquito Aedes Aegypti. A forte declaração teve vários desdobramentos. Além de uma possível repreensão da presidência da república, ele também foi contestado pela Organização Mundial da Saúde. Mas afinal, não estaria o ministro correto nas suas afirmações? E se realmente estivermos perdendo essa batalha?
Os dados sobre à dengue impressionam, no ano passado, de 4 de janeiro a 5 de dezembro, foram 1,5 milhão de casos notificados. Desses, 46 mil no Paraná. Embora o trabalho seja intenso por parte das equipes de epidemiologia, já estamos em alerta máximo por conta do avanço do mosquito, principalmente nesses que são os meses mais quentes do ano. A cidade de Paranaguá já vivencia uma epidemia do mosquito.
A questão em tudo isso é que sozinha as equipes de saúde não terão a mínima chance de vencer essa batalha. É um problema que necessita do envolvimento geral da nação, depende de muito esforço, conscientização e responsabilidade. Não adianta um de nós estar disposto a enfrentar essa luta, é imprescindível que todos estejamos.
O mosquito Aedes Aegypti, que deixou de ser apenas da dengue e também se tornou o mosquito da zika e da febre chikungunya, já é responsável por centenas de mortes e ainda poderá deixar uma geração de sequelados. O que você pode fazer para minimizar essas estatísticas e evitar futuras perdas depende de atitude.

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