Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, antes da explosão, o grupo atacou o Batalhão da PM, efetuando disparos de fuzil, que atingiram a estrutura e furaram pneus de viaturas. Para impedir a atuação dos policiais, pregos retorcidos também foram jogados ao redor da sede da polícia.
Em seguida, ainda conforme a PM, dois policiais seguiram a pé até a agência bancária e houve uma troca de tiros com os bandidos. Os suspeitos conseguiram explodir o banco, mas não foi confirmado se eles conseguiram lograr êxito em levar o dinheiro.
Após a explosão, os indivíduos fugiram em dois veículos, que foram abandonados nas proximidades da localidade de Lagoa Gorda, na área rural do município. Equipes policias realizaram buscas pela região, porém, até o fechamento desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso.
A atendente de farmácia Jéssica Santos percebeu logo cedo os estragos causados pela troca de tiros entre policiais e bandidos. “Ao chegar na farmácia, notei que três tiros atingiram a porta e outros dois a fachada. Dos tiros que adentraram, um deles chegou a furar três paredes até parar na porta do armário de remédios controlados”, enfatizou. A atendente trabalha há sete anos na farmácia Farmalapa e nunca tinha contabilizado prejuízos em explosões como esta, muito embora o estabelecimento fique a menos de dez metros da agência.
Na Lapa, segundo os moradores, acontece pelo menos uma explosão ao banco por ano. A agência do Banco do Brasil já foi explodida outras vezes e vinha atendendo com restrições de horário, onde não atendia à noite e aos finais de semana. Temporariamente, os clientes desta agência contarão apenas com o caixa de pronto atendimento do Banco do Brasil, anexo ao Supermercado Condor.