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Após pedido de reajuste de 4,7%, preço tabela do fumo segue indefinido

Empresas fumageira ainda não apresentaram reajuste desejado pelas entidades que representam os agricultores. Foto: Arquivo/O RegionalAinda de forma tímida, foi iniciada nos últimos dias na região a colheita do tabaco safra 2017/2018. Paralelo a este processo, as entidades que representam os fumicultores estão ajustando o novo preço de tabela com as empresas fumageiras. Na última semana, a primeira rodada de negociações foi realizada, mas nenhum acordo foi firmado.

As negociações estão sendo realizadas de forma individual com as empresas fumageiras. Neste primeiro momento, as entidades apresentaram que o custo de produção aumentou em 2,7% e reivindicaram um aumento de 4,7%. “Este percentual de custos é calculado pelas entidades analisando vários fatores, que vão desde aos valores com insumos, defensivos, mão de obra, entre outros. Infelizmente, somente três empresas apresentaram propostas, estas abaixo do solicitado”, conta o coordenador de campo da Afubra, Edemar Pedro Konckel. Na última safra, o reajuste chegou a 8,5%. “Os valores dos produtos oscilam muito e isso acaba atingindo diretamente no aumento do valor final do produto. O que reivindicamos de fato é que o processo de compra seja justo, de nada adianta ter um reajuste considerável se a classificação for muito rigorosa e sem critérios, como registramos em anos anteriores, principalmente no fumo fino, que é o de baixo pé e de menor qualidade”, pontua Edemar.

Nos próximos dias, novas rodadas de negociações devem ser realizadas, sendo que o prazo final para a manifestação das empresas é no próximo dia 20, seguindo determinação do Fórum Nacional de Integração do Tabaco (Foniagro). “A definição deve acontecer ainda neste mês, sendo favorável para todos os envolvidos”, salienta Edemar, lamentando o impasse. “Até o momento há uma frustração com as negociações. É necessário que o trabalho do fumicultor seja valorizado, caso contrário a margem de lucratividade será comprometida, bem como a manutenção dos agricultores na atividade”, concluiu Edemar.

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