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Amamentação reforça benefício do ato e fortalecimento do vínculo afetivo

Mayara é mãe dos pequenos Mateus, Anna e Tobias e reforça o vínculo criado com as crianças por meio da amamentação. Foto: Arquivo Pessoal

Um gesto de amor e capaz de assegurar importantes nutrientes para a vida do bebê, a amamentação vem sendo incentivada em todo o país por meio da campanha Agosto Dourado e da Semana Nacional do Aleitamento Materno. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida.

A pasta reforça que o leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos.

Mãe dos pequenos Mateus, de quatro anos e quatro meses, Anna, de dois anos e dez meses, e Tobias, de nove meses, a pienense Mayara Mielke Fragoso relata a satisfação em amamentar os filhos. “Desde que meus bebês nasceram me esforcei por dar prioridade a conseguir os nutrir bem. Já na maternidade, todos tiveram a “Golden Hour”, que é basicamente quando o bebê fica com a mãe, mamando e fortalecendo o vínculo na primeira hora de vida. Quando vamos para casa sempre amamento em livre demanda. Cada filho me proporciona uma experiência diferente em várias questões, com a amamentação de cada um deles foi a mesma coisa”, conta.

Segundo Mayara, por ser um alimento completo e rico em nutrientes, o leite materno foi priorizado no desenvolvimento das crianças. “Quando o Mateus nasceu eu tive grande alegria de ver que conseguia amamentar, mesmo em meio às dores de amamentar pela primeira vez, não desisti e logo tudo melhorou. Amamentei o Mateus até poucas semanas antes dele completar seu primeiro aninho, optei por parar por estar grávida. Quando a Anna nasceu fiquei surpresa ao perceber que não sentia nenhum desconforto ao amamentar. Ela era um bebê que mamava bem, mas menos que o Mateus e a amamentei por nove meses, depois como já estava com a introdução alimentar bem fixada optei por dar fórmula e a partir daí ela foi deixando de mamar no peito. Agora, eu amamento meu terceiro bebê, o Tobias, há nove meses. Ele é o meu bebê maior e mama muito bem. Se com os outros filhos eu tinha dúvidas de que o leite materno estava sendo o suficiente, com o Tobias eu tenho a certeza de que o leite da mãe nutre perfeitamente. Ele mamou exclusivamente no peito até os sete meses e já tinha 10 quilos. Hoje come sopinhas e frutinhas, mas pretendo amamentar até pelo menos um aninho”, detalha.

Para a mamãe, além dos benefícios tanto para a saúde dos bebês quanto da mulher, o aleitamento permite criar um vínculo ainda mais forte com os filhos. “Eu já tive mastite várias vezes durante a amamentação dos meus filhos, já pensei que o leite poderia estar fraco, tive também algumas dores, mas isso nunca me fez querer parar de amamentar, sempre pedi a Deus a graça de, como Maria amamentou Jesus, eu poder amamentar meus filhos mais um pouquinho, pois acredito que o melhor nutriente que eles podem receber vem através do meu leite e para mim, aproveitar o tempo que passo amamentando, é uma ótima oportunidade de entrega, oração e serviço para quem eu amo”, finaliza.



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