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Alto número de ataques a agências bancárias ainda preocupa a região

Agência bancária do Itaú de Piên foi um dos alvos das quadrilhas em outubro do ano passado. Foto: Arquivo/O RegionalOs ataques a agências bancárias e caixas eletrônicos continuam preocupando toda a região. A cidade de Fazenda Rio Grande, por exemplo, teve duas ocorrências logo no primeiro mês do ano e uma ontem, o que já causa receio em relação à diminuição nas estatísticas em 2017.

No ano passado, o suleste paranaense contabilizou 20 ataques a instituições bancárias, um número 4,8% menor do que as 21 ocorrências registradas em 2015. Os números são baseados em dados do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região.

Apesar da diminuição, o que preocupa é a violência aplicada pelos bandidos nos ataques. No ano passado, foram várias na região as ocorrências com o uso de reféns e troca de tiros com a polícia, além da intensidade das explosões, que causaram grandes estragos na estrutura de muitas agências.

A cidade do suleste com mais registros de ataques a bancos em 2016 foi Mandirituba, com seis. Em Fazenda Rio Grande foram três ataques e na Lapa também três, sendo que em um deles um homem morreu ao levar um tiro. Quitandinha teve dois ataques e Piên também dois.

Os municípios de Agudos do Sul, Campo do Tenente, Contenda e Rio Negro registraram uma ocorrência cada. Os números em sua maioria são de explosões, mas consideram também arrombamentos e tentativas de assalto.

Prisões – Na última sexta-feira, 19 pessoas foram presas numa operação do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em diversos crimes: desde a explosão de caixas eletrônicos, lavagem das notas, até falsificação de documentos e fraudes na venda de imóveis. Segundo a polícia, foram apreendidos com eles duas pistolas, mais de R$ 20 mil em dinheiro, drogas e munições de diversos calibres, além de dezenas de documentos que eram usados nas fraudes de estelionato.

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