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Alguns cuidados podem facilitar adaptação ao horário de verão

Doutor Henrique acredita que a alteração do horário não irá causar grandes alterações no sistema funcional/Foto: Arquivo / O RegionalMilhões de brasileiros terão que adiantar seus relógios em uma hora neste final de semana. Na madrugada de sábado para domingo, à meia noite, começa o horário de verão. Ele vai durar quatro meses, até 21 de fevereiro de 2016.
Alguns dizem não gostar do horário diferenciado e alegam dificuldade de adaptação, principalmente no início, já que pode haver alterações na rotina. O médico Henrique Schauz, de Piên, dá algumas dicas que podem ajudar a se adaptar e contribuir para uma vida saudável durante todo o ano. Porém, ele comenta que a diferença de uma hora é pequena a não deve causar tantas alterações, como muitos consideram.
O médico explica que o cérebro precisa de algumas horas de escuro para produção de alguns neurotransmissores. E aí os cuidados com o sono são muito importantes. “O nosso relógio biológico é mais prejudicado por fatos como consumo de cafeína e cigarro e por estímulos sonoros e luminosos do que pelo horário de verão”, argumenta. Ele orienta a estabelecer rotina e manter horários habituais, agora ajustando ao novo horário.
Lucinda Santos, moradora de Areia Branca dos Assis, Mandirituba, diz não ter dificuldades de adaptação e, inclusive, até prefere o horário de verão. Ele justifica sua preferência pelo fato de ter mais tempo à luz do dia para afazeres da casa após chegar do trabalho.
O horário de verão é aplicado nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. O principal objetivo da medida é a redução da demanda no período de ponta, entre às 18 e às 21 horas. A estratégia é aproveitar a intensificação da luz natural ao longo do dia durante o verão para reduzir o gasto de energia.

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