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235 imóveis na Lapa são fiscalizados pelo Instituto do Patrimônio Histórico

Casas antigas na Lapa/Foto:ArquivoA manutenção de uma cidade histórica requer uma legislação específica, cuidados, dedicação e investimentos. Na região, a cidade da Lapa é visitada anualmente por milhares de pessoas. Fundado em 1797, o município teve um papel de destaque durante a Revolução Federalista e foi palco do chamado “Cerco da Lapa” (veja o box). Seu centro histórico reúne casarões, praças e repartições que são referência na história do país, como o Theatro São João, com mais de 130 anos.

No total, são 235 imóveis tombados na cidade e que estão em permanente fiscalização junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Sendo assim, toda reforma, ampliação ou qualquer iniciativa semelhante nestes locais necessitam de uma consulta para posterior análise e aprovação.

Segundo o historiador do Iphan, Juliano Martins Doberstein, a partir do momento que o proprietário de um imóvel cadastrado no instituto tenha interesse em promover um determinado serviço na estrutura física do local é obrigatório que a informação seja registrada. “É uma forma de preservar o espaço respeitando suas características histórica e arquitetônica”, acrescenta.

A Lapa foi a primeira cidade tombada pelo Iphan no Sul do Estado, em 1998, posteriormente o mesmo aconteceu com Paranaguá e Antonina. Maioria das construções tombadas pelo patrimônio histórico são utilizadas como residências, outras como comércio, repartições públicas ou espaço de visitação turística.

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