quarta-feira, 13
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agosto
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2025

Em passeata em Piên, participantes pedem justiça pela morte de Josicler

Passeata em Piên pede justiça
Ato foi realizado na manhã deste sábado (9), em Piên. Família Pieckocz pede justiça e passeata também foi pelo fim da violência contra as mulheres. Julgamento será em setembro

 

Um ato promovido na manhã deste sábado (9), em Piên, mobilizou a comunidade local e regional em um pedido por justiça em relação a um crime de feminicídio ocorrido no município e também pelo fim da violência contra as mulheres. Foi uma passeata realizada pelas ruas do centro da cidade.

O feminicídio relacionada à passeata ocorreu no mês de fevereiro, na localidade de Gramados, quando Josicler Pieckocz foi brutalmente assassinada. As informações são de que o crime teria sido praticado a golpes de marreta. O caso chocou a população do município e região.

A passeata, que reuniu expressivo público, teve início em frente ao Centro de Atendimento a Mulher (Camu) e foi encerrada em frente ao cemitério municipal, após homenagem. Muitos dos participantes vestiam branco com a foto da Josicler e durante o ato foram mostradas faixas em homenagem a ela e pedindo justiça, bem como o fim da violência contra as mulheres.

A família explica que a luta é por justiça e para que os culpados sejam condenados. Os acusados pelo crime serão julgados perante o Tribunal de Júri da comarca de Rio Negro, da qual Piên faz parte. É o júri popular, que está marcado para 18 de setembro.

Segundo Joanir Pieckocz, irmão da vítima, essa caminhada é um pedido de justiça. “É uma forma de mostrarmos para todos que a forma que perdemos nossa irmã, cunhada, madrinha, tia, amiga não é correta, que as mulheres não se calem diante de abusos e maus tratos”, disse, em nome da família.

Ele também falou que é uma forma de tentar mudar o velho ditado que diz que em briga de marido e mulher não se mete a colher. “Isso tem que mudar, todos têm que denunciar”, enfatizou, dizendo que cada voz levantada contra essa realidade contribui para um mundo mais justo e seguro. “Ninguém deve enfrentar isso sozinha. O apoio, a conscientização e a denúncia são essenciais”, completou.

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