sábado, 28
 de 
junho
 de 
2025

Clientes começam a pedir certificado de reciclagem de óleo vegetal para garantir qualidade da alimentação

Foto: Envato/Divulgação

A reciclagem correta do óleo de cozinha por empresas de alimentação é uma obrigação legal em todo o território nacional com algumas leis locais definindo multas ou outras sanções.

Ao realizar a reciclagem de maneira correta, o bar, lanchonete ou restaurante recebe um certificado de conformidade, esse certificado começa a ser exigido por clientes mais conscientes. É o caso da designer Camila Busch que afirma escolher entre restaurantes que conseguem comprovar o cumprimento da lei:

“Leio muitas histórias de restaurantes que reaproveitam o óleo vegetal ou ainda entregam para qualquer empresa. No primeiro caso colocam a minha saúde em risco, no segundo, a natureza como um todo”. Segundo a designer, a existência ou não do certificado é o que diferencia o tipo de consumo que ela fará no local.

Vitor Dalcin, Diretor da Ambiental Santos, recicladora de óleo do Paraná e Santa Catarina, diz que casos como este estão se tornando cada vez mais comuns na cadeia de consumo consciente do Brasil:

“O consumidor está cada vez mais ciente dos seus direitos e tem procurado por empresas e produtos que não agridam o meio ambiente e sejam socialmente responsáveis, a reciclagem do óleo entra nesse caso. Quando um restaurante possui o certificado de conformidade com a reciclagem atesta que está em dia com suas obrigações” enfatiza Dalcin.

Problema Geral

A reciclagem de óleo como um todo segue sendo como um grande desafio para a sociedade brasileira. Com dados ainda de 2021 divulgados pela ABIOVE (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais) e do IBGE, os brasileiros despejam cerca de 1 bilhão de litros de óleo incorretamente a cada ano:

“Esse óleo, muitas vezes entregue para os chamados “piratas do óleo”, podem seguir a rede clandestina que abastece alguns restaurantes, reforçando assim a importância dos certificados. Isso precisa ser evitado par ao bem da saúde pública” finaliza Vitor.

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